terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Laboratório de Estudos Africanos – LEÁFRICA, do Instituto de História da UFRJ convida para mais uma sessão do AfroCine, com o filme OXALÁ CRESÇAM







O Laboratório de Estudos Africanos – LEÁFRICA, do Instituto de História da UFRJ convida para mais uma sessão do AfroCine, com o filme
OXALÁ CRESÇAM PITANGAS - Histórias de Luanda.
21 de novembro de 2011, segunda-feira – às 18h
Instituto de História da UFRJ
Largo de São Francisco nº1 – Centro
Rio de Janeiro, RJ, sala 106
Debatedor: ONDJAKI
Escritor angolano. Fez estudos em Luanda e licenciou-se em Lisboa (Sociologia). Tem experiência na área do teatro e da pintura. Em 2000, obtém o segundo lugar no concurso literário António Jacinto (Angola), e publica o primeiro livro (Actu Sanguíneu, poesia, 2000). Depois de estudar por seis meses em New York (Columbia University, 2003-2004), filma com Kiluanje Liberdade o documentário Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda (Angola/Portugal/2006 - www.kazukuta.com/pitangas). Está traduzido em diversas línguas, nomeadamente francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2007, pelo seu livro Os da Minha Rua. Recebeu (na Etiópia) o prémio Grinzane for best african writer 2008.
SINOPSE DO FILME: Oxalá Cresçam Pitangas revela a realidade por detrás da permanente fantasia luandense. Dez vozes vão expondo com ritmo, dignidade e coerência, um espaço ocupado por várias gerações dinâmicas sociais complexas. Luanda ainda não havia sido filmada sob esta perspectiva realista e humana: conflitos entre a população e a esfera política, a proliferação do setor informal, as desilusões e as aspirações, o questionamento do espaço urbano e do futuro de uma Angola em acelerado crescimento. Dez personagens falam também das suas vidas, do seu modo de agir sobre a realidade, da música que não pode parar. Aparece uma Luanda onde a imaginação e a felicidade defrontam as manobras de sobrevivência. Onde a língua é mexida para se adaptar às necessidades criativas de tantas pessoas e tantas linguagens. Este é um filme sobre uma Luanda que recria constantemente a sua identidade: os dias, as noites e todos os ritmos da cidade que não sabe adormecer.

Priscila Henriques Lima
Professora Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História Política da UERJ
Membro do Laboratório de Estudos Africanos (LeÁfrica) - UFRJ
Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Tempo Presente - UFRJ
Editora das Revistas Eletrônicas "Veredas da História" e "Das Américas/Nucleas/UERJ"
Colaboração
Livia Uchôa